Rubiaceae

Simira rubra (Mart.) Steyerm.

LC

EOO:

723.271,457 Km2

AOO:

268,00 Km2

Endêmica do Brasil:

Sim

Detalhes:

A espécie não é endêmica do Brasil (Flora do Brasil 2020, 2020). No Brasil, apresenta distribuição: no estado da Bahia — nos municípios Feira de Santana, Igaporã, Ipiaú, Itabuna, Itapebi, Jussari, Ubaitaba, Una e Uruçuca —, no estado do Espírito Santo — nos municípios Aracruz, Cachoeiro de Itapemirim e Cariacica —, no estado de Minas Gerais — nos municípios Araguari, Araguari, Rio Novo, Tombos, Uberlândia e Uberlândia —, no estado do Rio de Janeiro — nos municípios Barra Mansa, Cachoeiras de Macacu, Duque de Caxias, Guapimirim, Itatiaia, Magé, Mangaratiba, Maricá, Niterói, Niterói, Nova Friburgo, Nova Iguaçu, Piraí, Rio de Janeiro, São Pedro da Aldeia, Silva Jardim, Teresópolis e Três Rios —, e no estado de São Paulo — nos municípios Areias, São Luiz do Paraitinga, São Sebastião e Ubatuba.

Avaliação de risco:

Ano de avaliação: 2021
Avaliador: Monira Bicalho
Revisor: Eduardo Amorim
Categoria: LC
Justificativa:

Simira rubra é uma árvore de até 20 m de altura, não é endêmica do Brasil (Flora do Brasil 2020, 2020). Popularmente conhecida como araribá-branco e araribá-rosa, foi coletada em Floresta Ombrófila associadas à Mata Atlântica nos estados da Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e no estado de São Paulo. Apresenta distribuição ampla, EOO=615537 km², mais de 10 situações de ameaças e constante presença em herbários, inclusive com coletas recentes, e ocorrência confirmada dentro dos limites de Unidades de Conservação de Proteção Integral. Os valores de EOO e o número de situações de ameaça, extrapolam os limiares para a inclusão da espécie em uma categoria de ameaça. Adicionalmente, não existem dados de declínios populacionais para aplicação de outros critérios, além de não serem descritos usos potenciais ou efetivos que comprometam sua perpetuação na natureza. Assim, foi considerada como de Menor Preocupação (LC), demandando ações de pesquisa (distribuição, tendências e números populacionais) a fim de ampliar o conhecimento disponível e garantir sua sobrevivência na natureza.

Possivelmente extinta? Não
Histórico:
Ano da valiação Categoria
2012 DD

Perfil da espécie:

Obra princeps:

Descrita em: Mem. New York Bot. Gard. 23, 307, 1972. Popularmente conhecida como araribá-branco e araribá-rosa em Ubatuba, São Paulo (Mansueto Koscinski s.n.).

Valor econômico:

Potencial valor econômico: Desconhecido
Detalhes: Não é conhecido valor econômico da espécie.

População:

Flutuação extrema: Desconhecido
Detalhes: Não existem dados populacionais.

Ecologia:

Substrato: terrestrial
Forma de vida: tree
Biomas: Mata Atlântica
Vegetação: Floresta Ombrófila (Floresta Pluvial)
Habitats: 1.6 Subtropical/Tropical Moist Lowland Forest
Detalhes: Árvore com até 20 m de altura. Ocorre na Mata Atlântica, em Floresta Ombrófila (Flora do Brasil 2020 em construção, 2021).
Referências:
  1. Flora do Brasil 2020, 2021. Simira. Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. URL http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB39344 (acesso em 21 de junho de 2021)

Reprodução:

Detalhes: A espécie é hermafrodita e iterópara. Foi coletada com flores em fevereiro, junho e de outubro a dezembro; e com frutos de janeiro a março, de maio a agosto e de outubro a dezembro.
Estratégia: iteropara
Sistema sexual: hermafrodita
Sistema: unkown

Ações de conservação (3):

Ação Situação
5.1.2 National level on going
A espécie ocorre no território de abrangência do Plano de Ação Nacional para a conservação da flora endêmica ameaçada de extinção do estado do Rio de Janeiro (Pougy et al., 2018).
Referências:
  1. Pougy, N., Martins, E., Verdi, M., Fernandez, E., Loyola, R., Silveira-Filho, T.B., Martinelli, G. (Orgs.), 2018. Plano de Ação Nacional para a conservação da flora endêmica ameaçada de extinção do estado do Rio de Janeiro. Secretaria de Estado do Ambiente-SEA: Andrea Jakobsson Estúdio, Rio de Janeiro. 80 p.
Ação Situação
5.1.2 National level needed
A espécie ocorre em territórios que poderão ser contemplados por Planos de Ação Nacional (PAN) Territorial, no âmbito do projeto GEF Pró-Espécies - Todos Contra a Extinção: Território Vale do Paraíba - 30 (RJ), Território Rio de Janeiro - 32 (RJ), Território PAT Capixaba-Gerais - 33 (ES), Território Itororó - 35 (BA).
Ação Situação
1.1 Site/area protection on going
A espécie foi registrada nas seguintes Unidades de Conservação: Área de Proteção Ambiental Bacia do Paraíba do Sul, Área de Proteção Ambiental Bemposta, Área de Proteção Ambiental Costa de Itacaré/Serra Grande, Área de Proteção Ambiental da Bacia do Rio Macacu, Área de Proteção Ambiental da Bacia do Rio São João - Mico Leão, Área de Proteção Ambiental da Pedra Branca, Área de Proteção Ambiental da Prainha, Área de Proteção Ambiental da Serra de Sapiatiba, Área de Proteção Ambiental de Gericinó/Mendanha, Área de Proteção Ambiental de Grumari, Área de Proteção Ambiental de Mangaratiba, Área de Proteção Ambiental de Petrópolis, Área de Proteção Ambiental de Tinguá, Área de Proteção Ambiental do Alto Iguaçu, Área de Proteção Ambiental do Rio Guandu, Área de Relevante Interesse Ecológica Floresta da Cicuta, Parque Estadual Cunhambebe, Parque Estadual da Costa do Sol, Parque Estadual da Serra da Tiririca, Parque Estadual da Serra do Mar, Parque Estadual do Mendanha, Parque Nacional da Serra dos Órgãos, Parque Nacional da Tijuca, Parque Nacional do Itatiaia, Parque Natural Municipal da Prainha, Parque Natural Municipal da Serra do Mendanha, Parque Natural Municipal de Grumari, Reserva Biológica de Poço das Antas, Reserva Biológica de Una, Reserva Biológica do Tinguá e Reserva Particular do Patrimônio Natural Fazenda Boa Esperança.

Ações de conservação (1):

Uso Proveniência Recurso
17. Unknown
Não existem dados sobre usos efetivos ou potenciais.